A Infraestruturas de Portugal (IP) recebeu mais de 350 milhões de euros para investimentos, sendo o principal beneficiário público do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), afirma em comunicado. A verba representa 64% do total de financiamento aprovado para os quatro contratos assinados no âmbito de duas Componentes: a Componente 7 – Infraestruturas e a Componente 15 – Mobilidade Sustentável, diz ainda a entidade liderada por Miguel Cruz. Do total alocado à IP, 340,3 milhões (ou 74% do valor contratado, segundo a mesma IP) são destinados a projetos rodoviários. A IP assegura ainda que tem cumprido integralmente as metas definidas nos contratos que assinou no âmbito do PRR, salienta em comunicado enviado às redações. "Todos os objetivos concretos estabelecidos e verificáveis, definidos até ao momento, foram superados", lê-se na nota. "Das 25 empreitadas contratadas no âmbito da Componente 7, 12 já se encontram concluídas, demonstrando o ritmo de progresso e a prioridade dada à modernização e ao reforço das infraestruturas rodoviárias. De salientar ainda os investimentos com implementação desde Vinhais a Olhão, desde Santiago do Cacém a Campo Maior, sem descurar o interior do País, como a Pampilhosa da Serra", elenca a entidade. “São bons resultados e importa-nos avaliar o ritmo de execução efetiva dos investimentos e o impacto que geram no território. Hoje temos uma execução exemplar, com obras concluídas e novas empreitadas em curso nas áreas rodoviária e ferroviária", diz Miguel Cruz. "Estes investimentos estão espalhados por todo o país, do norte ao sul, do litoral ao interior, e são direcionados às populações, empresas e territórios que deles beneficiam diretamente. O nosso compromisso é continuaremos focados na execução do PRR e no cumprimento das metas associadas, contribuindo para um país mais moderno, com mais oportunidades para todos, competitivo e coeso", conclui.A IP salienta ainda a o projeto de conceção-construção associada à Digitalização do Transporte Ferroviário, que está a ser executado atualmente e que contribui para o aumento da ligação entre regiões, numa altura em que a descentralização voltou à agenda do dia.De entre os projetos que estão na calha, a IP destaca ainda os que se prendem com o desenvolvimento de um módulo de Transmissão Específica (STM), questões ligadas a Cibersegurança e o desenvolvimento de sistemas de Telemática, Telecomunicações e Sinalização.