João Leão apela à correção de "lacunas" nas apólices de seguros na proteção contra catástrofes naturais

O ministro de Estado e das Finanças defendeu que deve ser feita "uma reflexão cuidada e conjunta sobre a cobertura destes riscos que poderá passar por soluções que passam tanto pelo setor privado como pelo setor público".
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O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, apelou esta quarta-feira à necessidade de serem corrigidas as 'lacunas' existentes nas apólices de seguros relativamente a eventos ligados a catástrofes naturais.

O ministro defendeu que deve ser feita "uma reflexão cuidada e conjunta sobre a cobertura destes riscos que poderá passar por soluções que passam tanto pelo setor privado como pelo setor público".

João Leão salientou que a crise pandémica de 2020 "expôs os gaps de proteção relativamente às apólices", apontando que "a maior parte das apólices tradicionais excluem eventos pandémicos".

"Existem também lacunas importantes na proteção de catástrofes naturais. Será muito importante corrigir estas lacunas para melhorar a resiliência global às catástrofes, especialmente tendo em conta a expetativa que eventos climáticos extremos e outras catástrofes naturais ocorram com mais frequência", disse o ministro na sessão de encerramento da conferência anual da ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, que foi também transmitida online.

João Leão Lembrou que, "a nível europeu, foi iniciado um debate em 2020 sobre as lacunas de proteção para catástrofes naturais". "É necessário de todos nós uma reflexão cuidada e conjunta sobre a cobertura destes riscos, que poderá passar por soluçõoes que passam tanto pelo setor privado como pelo setor público", salientou. Deu como exemplo "as shared resilience solutions propostas pela IOPA", a Autoridade Europeia de Seguros.

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