Juros da habitação descem pelo sétimo mês consecutivo

A taxa de juro implícita nos contratos de crédito para aquisição de casa caiu sete pontos base em agosto.
D.R.
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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu para 4,417% em agosto, uma descida de sete pontos base (pb) face ao mês anterior (4,487%), divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Com esta queda, a taxa de juro acumula uma redução de 24 pb desde o máximo atingido em janeiro deste ano.

A descida verificada em agosto foi substantiva - há mais de uma década que não se verificava uma quebra desta dimensão.  

A prestação média da totalidade dos contratos fixou-se em 404 euros, menos um euro do que no mês anterior, mas cinco euros acima do registado em agosto de 2023. No último mês, a parte relativa a juros representou 60% da prestação média, valor que compara com 57% em agosto de 2023. Já o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 345 euros, para 66 874 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 3,713% em julho para 3,665% em agosto. O valor médio da prestação subiu seis euros face ao mês anterior, para 617 euros. Face ao mesmo mês de 2023, verificou-se uma descida de 1%. Nestes contratos, o montante médio em dívida foi 128 791 euros, mais 1250 euros que em julho.

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