Juros dos bancos centrais subiram em média 3,81 pontos

Argentina no topo do ranking com um aumento de 14% das taxas de referência, a 30 de junho de 2022. Das 32 instituições analisadas pela McKinsey, a Zona Euro encontra-se na cauda com um avanço de 50 pontos e os EUA a meio da tabela com uma subida de 1,25 pontos.
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A nível mundial, todos bancos centrais estão a subir as taxas diretoras de modo a conter a escalada da inflação. Da análise da consultora McKinsey à evolução das taxas de referência de 32 países a 30 de junho de 2022, o destaque vai para a Argentina, que lidera o ranking com um avanço de 14 pontos percentuais das taxas de referência que servem de referência aos juros depois aplicados nos créditos ao consumo e à habitação. Gana, país situado no Golfo da Guiné, e Hungria completam o pódio dos bancos centrais que mais subiram as taxas ao registarem um avanço de 6,16 e de 5,35 pontos percentuais, respetivamente.

A meio da tabela, estão os Estados Unidos da América. Segundo as contas da McKinsey, a 30 de junho deste ano, Reserva Federal Norte-Americana (FED) já tinha elevado as taxas de juro em 1,25 pontos base. Recorde-se que a FED depois de ter elevado, este ano, os juros em 50 pontos, voltou a subir. Quando à Zona Euro, o Banco Central Europeu interrompeu a política de taxas zero e avançou, pela primeira vez desde 2011, com uma subida das taxas em 50 pontos base.

Confira, neste gráfico, o aumento das taxas de juro dos bancos centrais:

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