O ministro das Finanças garantiu esta sexta-feira que não poupou nos apoios à economia e à saúde em 2020 e que o valor superou o que estava inicialmente previsto.."Os apoios à economia em 2020 superaram o que tinha sido previsto e ficaram cerca de mil milhões de euros acima" do que tinha sido estimado", assegurou João Leão esta sexta-feira em conferência de imprensa depois de divulgados os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para as contas nacionais por setor institucional..Para o ministro das Finanças, os dados "confirmam o entendimento do governo de que a despesa e os apoios à economia ficaram acima e não abaixo do que tinha sido previsto", rejeitando as críticas dos partidos da oposição, nomeadamente do Bloco de Esquerda..E para este ano, João Leão antecipa também um valor acima do que estava no Orçamento do Estado. "No que refere a este ano e os números já começam a ficar evidentes com a execução de fevereiro, os apoios à economia e ao emprego têm sido reforçados e a execução de fevereiro já é uma evidência disso, a de março ainda vai ficar mais evidente a dimensão sem precedentes os apoios e vai obrigar a rever em alta as contas do que estava previsto", assegurou..Pouco ante da conferência de imprensa, em comunicado a equipa das Finanças adiantou que "a despesa total ficou próxima do previsto (com um desvio negativo de apenas 0,8%), apesar das despesas relacionadas com o combate à pandemia, tanto na saúde, como nos apoios à economia, terem superado o estimado"..No caso do Serviço Nacional de Saúde, "a despesa aumentou 6,8% (+686 milhões de euros relacionados com covid, acima dos 500 milhões de euros previstos) e o investimento cresceu 67%", refere a nota, acrescentando que "a despesa excecional com apoios à economia ascendeu a 3000 milhões de euros (+800 milhões de euros do que o previsto)."