
O grupo têxtil Inditex anunciou que teve um lucro de 2.768 milhões de euros no primeiro semestre do ano fiscal, concluído em julho, o que representou uma subida de 10,1% em termos homólogos.
Na primeira metade do ano fiscal, as vendas da Inditex totalizaram 18.065 milhões de euros, mais 7,2% face a igual período do ano fiscal anterior, apesar das vendas a taxas de câmbio constantes terem crescido 10,2%, segundo indica a empresa num comunicado.
A Zara e Zara Home foram as insígnias que mais contribuiram para o volume de negócios, com vendas de 13.033 milhões de euros contra os 12.362 milhões no períodohomólogo. A Bershka registou vendas de 1.382 milhões, a Stradivarius contribuiu com 1.265 milhões e a Pull & Bear com 1.124 milhões de euros. Massimo Dutti registou vendas de 904milhões e a Oysho de 368 milhões de euros. Todas as marcas do grupo cresceram.
Quanto ao lucro obtido no segundo trimestre fiscal (maio a julho) foi de 1.474 milhões de euros, mais 9,6% do que no mesmo período do exercício fiscal anterior.
As vendas entre maio e julho ascenderam a 9.910 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 7,25%.
As ações da Inditex valorizavam hoje 4,05% na bolsa de Madrid, para 48,16 euros, depois da empresa ter anunciado os resultados.
No acumulado do ano, as ações da Inditex valorizavam 24,25%.
Segundo o analista do IG, Sergio Ávila, apesar de os indicadores financeiros da Inditex revelarem um “menor dinamismo” no primeiro semestre do ano fiscal e em termos homólogos, estão contudo em linha com as expectativas do mercado.
Os resultados financeiros não surpreenderam, lembrou Ávila, realçando que o desempenho da empresa foi afetado pelas “condições adversas que o setor retalhista enfrenta na Europa”.