Lucro do JPMorgan cresce 52% no 1.º trimestre para 11 418 milhões de euros

O segundo maior banco dos EUA afasta uma nova crise do sistema financeiro e considera que a economia norte-americana está saudável.
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O banco JPMorgan Chase anunciou esta sexta-feira que registou um lucro de 12 622 milhões de dólares (11 418 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, mais 52% que no mesmo período do ano passado.

As receitas, por sua vez, atingiram o "valor recorde" de 38 mil milhões de dólares, numa altura em que os investidores estão olhar atentamente para o setor bancário, após a recente tempestade financeira.

O presidente e presidente-executivo do banco, Jamie Dimon, afirmou que a segunda maior instituição financeira dos Estados Unidos, com sede em Nova Iorque, teve "uma receita recorde" de 38,349 milhões de dólares entre janeiro e março deste ano, mais 25% que no mesmo período do ano precedente.

Dimon descreveu os resultados do primeiro trimestre como "sólidos" e destacou também o desempenho da instituição financeira em momentos de "volatilidade e incerteza".

"Os nossos anos de investimento e inovação, a nossa estrutura de monitorização de riscos e controlos e o nosso forte balanço permitiram-nos alcançar este retorno", bem como "atuar como um pilar para o sistema bancário e apoiar os nossos clientes num período de grande volatilidade e incerteza", disse o gestor.

Ao apresentar os dados trimestrais, o responsável máximo do JPMorgan Chase faz também uma análise ao desempenho da economia norte-americana, garantindo que esta continua globalmente saudável: "Os consumidores continuam a gastar e as empresas estão em boa forma".

Apesar disso, advertiu, dizendo que as condições financeiras podem ficar "mais difíceis".

"As nuvens negras que observamos há um ano permanecem no horizonte e à turbulência no setor bancário somam-se riscos", assinalou o gestor.

Jamie Dimon afirmou também que "a situação bancária é diferente da de 2008, pois envolveu muito menos agentes financeiros e menos problemas para resolver, mas as condições financeiras provavelmente ficarão mais apertadas à medida que os credores se tornarem mais conservadores. E não sabemos se isso reduzirá os gastos do consumidor".

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