Lucros da Brisa Concessão Rodoviária aumentam 13,6% para 136,1 milhões no 1º semestre

No final do semestre, os rendimentos operacionais da BCR totalizaram 387 milhões de euros, um acréscimo de 6,4% face ao período homólogo, com as receitas de portagem a atingirem os 369 milhões de euros, um crescimento de 6,7%
Lucros da Brisa Concessão Rodoviária aumentam 13,6% para 136,1 milhões no 1º semestre
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A Brisa Concessão Rodoviária (BCR) registou, no primeiro semestre deste ano, resultados líquidos de 136,1 milhões de euros, um crescimento de 13,6% em relação ao período homólogo.

No final do semestre, os rendimentos operacionais da BCR totalizaram 387 milhões de euros, um acréscimo de 6,4% face ao período homólogo, com as receitas de portagem a atingirem os 369 milhões de euros, um crescimento de 6,7%, “suportadas pelo comportamento do tráfego durante o semestre”, indicou a BCR. Já as receitas relacionadas com as áreas de serviço atingiram os 14,9 milhões de euros, mais 2,1% face ao período homólogo.

Segundo a BCR, o Tráfego Médio Diário (TMD) aumentou 3,6% no primeiro semestre, em comparação com o período homólogo, “suportado por condições económicas favoráveis”, sendo que a “circulação aumentou 4,2%, beneficiando do facto de 2024 ser um ano bissexto”. 

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) no final do semestre foi de 311,2 milhões de euros, “o que representa um acréscimo de 8,0% face ao período anterior”.

Segundo a BCR, os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, ajustamentos e provisões, atingiram os 75,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, “mantendo-se constantes face ao período homólogo”.

Já o investimento na rede concessionada totalizou no final de junho 29,1 milhões de euros, um aumento de 19,7% face ao período homólogo.

Segundo a BCR, “este montante inclui 21,9 milhões de euros – cerca de 75% - referente a grandes reparações, maioritariamente relacionadas com a reposição de pavimentos na A1, A2, A3 e A6, a reabilitação de viadutos na A1 e A3 e com a estabilização de taludes na A1”.

 Numa nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a BCR revelou que em 30 de junho de 2024, o resultado financeiro registou um valor negativo de 27,3 milhões de euros. Os gastos financeiros registaram um acréscimo de 6,3% relativamente ao período homólogo, tendo atingido os 30 milhões de euros, uma evolução “essencialmente explicada pelas taxas de juro mais elevadas”.

Em 30 de junho, a dívida bruta da BCR era de 1.353 milhões de euros tendo sido reembolsados durante o semestre 25 milhões de euros “referentes a um empréstimo obrigacionista e 19 milhões de euros referentes ao empréstimo do BEI”, indicou.

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