Inflação homóloga na OCDE permanece praticamente estável em 4,1% em julho

Em Portugal, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) subiu de 2,1% em junho para 2,5% em julho.
Com a inflação a baixar, os consumidores começam a mudar as suas escolhas
Com a inflação a baixar, os consumidores começam a mudar as suas escolhasRodrigo Cabrita / Global Imagens
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A inflação homóloga na OCDE permaneceu "praticamente estável" em 4,1% em julho, contra 4,2% em junho, tendo acelerado em 10 países, incluindo Portugal, e diminuído em 12 países. 

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, 8 de setembro, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que desde março de 2025, a inflação da OCDE tem oscilado entre 4,0% e 4,2%. 

Entre os 10 países onde a inflação acelerou em julho, o maior aumento, de 0,6 pontos percentuais, foi registado na Eslovénia. 

Em Portugal, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) subiu de 2,1% em junho para 2,5% em julho.

Em contrapartida, nos 12 países da OCDE onde se registaram quedas, as maiores, superiores a 0,5 pontos percentuais, foram registadas no México, na Polónia e na Turquia.

Os restantes 16 países da OCDE registaram uma inflação "estável ou amplamente estável". 

A Turquia foi novamente o único país da OCDE a registar uma inflação de dois dígitos, enquanto a Costa Rica foi o único país a sofrer deflação, registando uma inflação global homóloga de -0,6% em julho. 

Este foi o terceiro mês consecutivo de deflação na Costa Rica, impulsionado recentemente pela estabilização dos preços dos alimentos, pela inflação energética persistentemente negativa e pela inflação subjacente (inflação sem alimentos e energia) próxima de zero.

Em julho, a inflação homóloga dos alimentos na OCDE permaneceu amplamente estável em 4,5%, contra 4,6% em junho. 

No entanto, tal como em junho, a inflação dos alimentos aumentou na maioria dos países da OCDE (21), enquanto apenas 12 registaram um declínio e cinco apresentaram poucas alterações. 

A inflação subjacente também permaneceu amplamente estável em 4,4% em julho, em comparação com 4,5% em junho. 

A inflação da energia na OCDE desacelerou para 0,3% em julho, em comparação com 0,9% em junho. 

Na zona euro, a inflação homóloga, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), manteve-se estável em 2,0% em julho. 

A inflação dos alimentos subiu para o nível mais alto desde fevereiro de 2024, enquanto a descida dos preços da energia abrandou ligeiramente e a inflação subjacente permaneceu estável. 

De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, em agosto de 2025, a inflação global homóloga na zona euro permaneceu globalmente estável em 2,1%, com a inflação subjacente inalterada e os preços da energia a descerem a um ritmo mais lento. 

Estima-se que a inflação global medida pelo IHPC tenha subido na Alemanha em agosto. 

No G7, a inflação geral e a inflação subjacente permaneceram estáveis em 2,6% e 3,0%, respetivamente, em julho face ao mesmo mês de 2024.

A inflação geral diminuiu 0,2 pontos percentuais tanto no Canadá como no Japão, uma vez que a desaceleração da inflação energética mais do que compensou o aumento da inflação dos alimentos, mas manteve-se estável ou amplamente estável nos outros países do G7. 

A inflação subjacente continuou a ser o principal contribuinte para a inflação global em todo o G7, exceto no Japão, onde a inflação dos alimentos e da energia combinadas teve um impacto maior. 

No G20, a inflação homóloga manteve-se globalmente estável em 3,8% em julho.

A inflação global aumentou na Índia, Indonésia e África do Sul, enquanto diminuiu na Argentina (onde, no entanto, se manteve acima de 35%), Brasil e Arábia Saudita. 

Na China, a inflação global continuou a oscilar em torno de zero.

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