A Madeira vai investir um milhão de euros em ações de promoção e comunicação do destino utilizando a nova imagem de marca, que foi apresentada ao público esta segunda-feira, indicou o secretário regional do Turismo e Cultura.."Todas as campanhas que a Madeira tem preparadas para o curto e médio prazo já incorporam a nova 'marca Madeira'", disse Eduardo Jesus, sublinhando que "será uma grande revolução na comunicação" do destino..O novo logótipo, que foi apresentado na Praça do Povo, no Funchal, consiste na palavra 'Madeira', com letras formadas a partir de círculos e semicírculos de várias cores sobrepostos, e resultou de um "grande estudo de conceção", que envolveu um inquérito a cerca de 9.000 agentes e profissionais do setor do turismo..O governante explicou que a nova imagem pretende representar o "sentimento de pertença" do destino, bem como a união, a convergência e a inclusão subjacentes, sendo que o círculo foi considerado o símbolo que melhor representa a mensagem.."Esta representação é o final de uma história que nós queremos que seja o início de uma outra", disse Eduardo Jesus, mostrando-se confiante na reabertura plena da atividade turística no arquipélago já a partir do verão..O secretário regional destacou os aspetos relacionados com a segurança do destino face à pandemia de covid-19, indicando que a Madeira foi a "primeira e única" região turística portuguesa que optou por uma certificação contra riscos biológicos e, por outro lado, montou uma operação de triagem nos portos e aeroportos, em vigor desde 01 de julho de 2020.."Lideramos também o processo da criação de um corredor verde, que nos deixa outra vez na dianteira, no que diz respeito ao acolhimento de pessoas vacinadas ou que já tiveram contacto com a covid-19 e que se encontram bem e não precisam de ser testadas nem rastreadas", disse..Eduardo Jesus esclareceu que durante o período pandémico a Madeira registou "tendências diferentes" das habituais, com maior procura oriunda de novos mercados - como Lituânia - e de novos segmentos, nomeadamente turistas jovens e "nómadas digitais".