Bolsa de Paris regista queda acentuada após demissão do primeiro-ministro francês

A banca francesa regista uma desvalorização forte, na sequência da nova crise política. É o setor mais castigado, mas a generalidade das cotadas arrasta o principal índice para terreno negativo.
Euronext França, Paris. 21 março de 2025.
Euronext França, Paris. 21 março de 2025.© AP/Thomas Padilla
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A bolsa de Paris está a registar forte insegurança dos investidores, em virtude da nova crise política no país. O índice de referência está a cair mais de 1,6%, com descidas particularmente expressivas no setor bancário.

O primeiro-minstro Sébastien Lecornu demitiu-se durante a manhã desta segunda-feira, 6 de outubro. A decisão foi aceite pelo presidente francês e a reação dos investidores não se fez esperar.

O índice CAC 40, índice de referência em Paris, recua 1,63% e fica-se pelos 7.949,66 pontos. Neste contexto, várias cotadas registam quedas fortes, em particular na banca francesa.

O destaque vai para a SocGen, empresa de serviços financeiros que está a tombar 5,71%, até aos 53,48 euros por ação. Em simultâneo, o BNP Paribas contrai 4,90%, para 74,18 euros, ao passo que o Credit Agricole perde 4,17% e os títulos não vão além dos 16,21 euros.

Em sentido oposto, a Stellantis avança 2,43% e alcança os 9,23 euros por ação, mas é a única cotada em alta.

Europa negoceia com perdas leves

Fora o CAC 40, os índices bolsistas que funcionam como referência nas principais praças europeias registam perdas inferiores a 0,30%.

O índice Euro Stoxx 600 vai pelo mesmo caminho, ao perder 0,15%, o que o deixa nos 569,60 pontos. O índice contempla as 600 maiores cotadas das praças europeias e registou máximos históricos na passada sexta-feira, ao estrear-se acima dos 570 pontos.

A exceção é a Alemanha, na medida em que o índice DAX está a negociar na linha d'água.

Euronext França, Paris. 21 março de 2025.
Menos de um mês no cargo. Sébastien Lecornu apresentou a demissão a Emmanuel Macron

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