O presidente executivo do Millennium bcp, Miguel Maya, afirmou esta sexta-feira que concorda com o 'direito a desligar' mas pediu flexibilidade na aplicação da medida.
O banqueiro alertou que, se não houver flexibilidade, as empresas podem ser incentivadas a recorrer a uma maior automatização.
"Concordo totalmente com o direito a desligar", disse Miguel Maya, que também alertou que há uma diferença "entre uma boa ideia e a sua execução" e que as empresas deveriam poder contactar com os trabalhadores, ainda que estes não atendessem.
O banqueiro apelou a que sejam criadas condições para apoiar as empresas portuguesas a serem mais competitivas.
"Estou a pedir que se criem condições para que a economia portuguesa seja competitiva à escala global", disse Miguel Maya na 5ª edição da Money Conference 'Banca 2022 - Testar, Personalizar e Crescer', organizada pelo DV/DN/TSF em parceria com a EY, Sage e Iberinform.
Sublinhou que "a digitalização é uma oportunidade única para Portugal" e que devem seriadas condições para "libertar" as empresas de constrangimentos e obstáculos.