O Ministério da Economia deu indicação formal às estruturas do Estado português nos EUA, a representação diplomática e o AICEP, para contactarem a casa-mãe da Tupperware, que abriu falência, com vista a obter esclarecimentos acerca da situação da fábrica da marca em Montalvo, apurou o DN..Sérgio Oliveira, presidente da câmara de Constância, afirmou ainda ao DN que obteve do gabinete de Pedro Reis a indicação que a Tupperware seria questionada sobre se a falência afetará a fábrica de Montalvo. .“Estivemos em contacto com o gabinete do senhor ministro ontem ao final do dia, e ele está também a fazer os contactos necessários nos Estados Unidos para tentar obter esclarecimentos, nomeadamente para tentar perceber qual será o destino que querem dar aos 200 postos de trabalho que têm na unidade aqui em Montalvo. E também perceber se o processo que decorre nos Estados Unidos terá influência na unidade. O que combinámos é que assim que ele tenha novidades que fará chegar à câmara municipal”, afirmou Sérgio Oliveira. .A multinacional norte-americana Tupperware iniciou o processo de declaração de falência, arrastada pela queda nas vendas, e vai procurar a aprovação do tribunal para continuar a operar e facilitar um processo de venda para proteger a marca. .A Tupperware Brands, conhecida mundialmente pelos seus recipientes de plástico para guardar alimentos, iniciou voluntariamente o processo do Capítulo 11 no Tribunal de Falências de Delaware, o que fez cair as ações em mais de 50% na Bolsa de Nova Iorque e levou à posterior suspensão. A Tupperware foi fundada em Massachusetts em 1946 pelo químico Earl Tupper, que concebeu os icónicos recipientes de plástico herméticos para ajudar as famílias a conservar os alimentos durante o período pós-guerra. A marca icónica também ficou conhecida pelas suas vendas porta-a-porta, identificadas como "festas Tupperware”.