MNAA reforça quadros depois de críticas do diretor

Instituição está a contratar três assistentes técnicos para prestar serviços de atendimento, vigilância, bilheteira e loja.
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Menos de duas semanas depois do diretor do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) ter alertado para as dificuldades da instituição, falando mesmo em risco de “calamidade” por falta de pessoal, a Direção geral do Património e Cultura abriu concurso para a contratação de três assistentes técnicos.

António Filipe Pimentel disse, no início de Setembro, durante a Universidade de verão do CDS, que a existência de pouco mais de 60 pessoas para cuidar de 82 salas abertas ao público. Na opinião do diretor do Museu, que acabaria por se retratar destas declarações, “andamos a brincar com o património”. “Um destes dias pode haver uma calamidade no MNAA”.

O aviso da abertura de concurso resulta de um despacho assinado pelo subdiretor-geral do Património Cultural a 31 de agosto, exatos dois dias antes das polémicas declarações do diretor do MNAA.

Com contrato por tempo indeterminado estes funcionários serão selecionados para prestar serviços de atendimento, nomeadamente orientando e encaminhando os visitantes do museu, prestando informações de caráter geral sobre o património e as coleções, bem como prestar funções de vigilância das salas, venda de bilhetes ou apoio à loja do MNAA.

Podem aceder ao lugar pessoas com “relação jurídica de emprego público” ou que se encontrem “em situação de requalificação”. É exigido o 12.º ano de escolaridade, “não sendo admitida a possibilidade de substituição do nível habilitacional por formação ou experiência profissional”.

Os interessados tem um prazo de dez dias úteis para concorrer, não sendo aceites candidaturas enviadas por correio eletrónico.

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