"Não queremos que os portugueses ganhem o salário mínimo", diz Montenegro

Primeiro-ministro salienta a antecipação, em três anos, para 2027, da meta do salário médio atingir um valor superior aos 1.750 euros
"Não queremos que os portugueses ganhem o salário mínimo", diz Montenegro
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O primeiro-ministro manifestou-se, nesta terça-feira, satisfeito com o novo acordo tripartido assinado em sede de Concertação de Social, sublinhando o documento permite a "valorização dos salários e o relançamento da economia".

Falando no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e CDS, na Assembeia da República, Luís Montenegro apontou a subida do salário mínimo nacional para os 870 euros já no próximo ano, 15 euros acima do previsto no acordo anterior, mas salientou que o documento vai permitir também uma subida do salário médio. "Nós não queremos que os portugueses ganhem o salário mínimo. O salário mínimo é isso mesmo, o mínimo possível", frisou.

A este propósito, diz Luís Montenegro que o acordo, subscrito pelas confederações patronais e pela UGT - a CGTP não assinou o documento que considera que "perpétua os baixos salários" -, permite "antecipar em três anos a nossa meta de que o salário médio atinja um valor superior aos 1.750 euros já em 2027".

Sobre o Orçamento do Estado para 2025, e garantindo que está fora de causa gastar 80% da margem orçamental "à conta de ideias do principal partido da oposição",  o primeiro-ministro prometeu que irá ainda hoje apresentar "aos partidos e em particular ao PS" uma proposta "irrecusável, à luz de princípios como "o interesse nacional, a boa-fé ou a responsabilidade". 

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