Qual é a relevância para a KPMG de promover a busca de projetos inovadores como o Tech Titans?
A KPMG está desde sempre ligada ao que de mais inovador se faz no mundo, trabalhando lado a lado com clientes e parceiros para a descoberta de novas e disruptivas soluções tecnológicas. O Global Tech Innovator é uma evolução natural para a KPMG, que depois de anos a promover iniciativas de apoio e promoção a startups e empreendedorismo em Portugal e nas mais de 120 geografias em que opera, desta vez, respondendo a uma solicitação dos próprios empreendedores, cada vez mais empenhados em mostrar as suas ideias e projetos ao mundo. Por isso, criámos a competição que permite às startups portuguesas competirem entre si e mostrarem-se ao mercado nacional, com a certeza de que a melhor irá disputar a final global com representantes de dezenas de outros países, entre os quais os mais avançados no empreendedorismo tech, como os EUA ou Reino Unido.
O potencial e o talento portugueses rivalizam bem a este nível com o do resto dos países?
As startups portuguesas são capazes de competir com as melhores do mundo. E a demonstrá-lo já temos não apenas um ou dois exemplos mas muitos mais, dos unicórnios que tanto nos orgulham (Outsystems, Farfetch, Talkdesk) até várias outras jovens empresas com valorizações muito significativas, da Remote, Feedzai, SWORD Health à DefinedCrowd. Portugal tem tudo para estar muito bem representado na final global, em novembro - com o atrativo adicional de acontecer em pleno palco da Web Summit, diante do olhar atento de milhares de investidores e stakeholders relevantes de todo o mundo. Também por isso, apelo a todos os empreendedores portugueses para que participem e arrisquem, desde logo impressionar o qualificado júri de especialistas do Tech Innovator in Portugal.
O que significa para uma startup participar - e chegar à shortlist ou vencer - neste desafio, em termos de futuro do negócio. E como pode a KPMG ajudar?
Hoje, para a maioria das startups, o mercado onde nascem é encarado só como uma primeira experiência local. O verdadeiro foco está em ter uma oferta global, desvalorizando a geografia em benefício de tecnologia e networking. É isso que a KPMG pode dar às startups, com impacto e alcance completamente sem precedentes. Participar na Tech Innovator in Portugal é arriscar beneficiar de um acelerador de crescimento que está assegurado mesmo não vencendo ou não indo à final global. A simples oportunidade de mostrar à rede mundial da KPMG e a todos os seus parceiros a ideia e o projeto já garante um potencial de sucesso enorme. O empreendedorismo precisa de gestão consistente, competências de marketing e comunicação, capacidade para levantar capital e de um modelo de negócio robusto, o que os melhores candidatos da Tech Innovator vão certamente encontrar e ter oportunidade de beneficiar.
A ligação à Web Summit foi algo natural desde o início?
Não podia ser mais natural, tendo em conta que o primeiro evento de Paddy Cosgrave, ainda numa pequena sala de uma universidade irlandesa, aconteceu já com o apoio da KPMG. Quando a Web Summit era apenas o sonho de um jovem empreendedor, a nossa partner Anna Scully acreditou pessoalmente que valia a pena apoiar a iniciativa e isso permitiu que a WS nascesse. Quando se mudou para Lisboa, a KPMG Portugal abraçou o evento com igual entusiasmo e, desde então, não só temos contribuído ativamente para a sua realização e continuidade no país, como o temos aproveitado para ajudar muitas startups portuguesas a crescer e a mostrarem-se ao mundo. Neste ano, a relação entre KPMG e WS será ainda reforçada pela realização da grande final do Global Tech Innovator, uma oportunidade única para as startups nacionais.