A Nestlé implementou um novo modelo de requalificação profissional em Portugal. O objetivo é reforçar projetos na área de recursos humanos, liderando o projeto-piloto do PRO_MOV, um programa que prevê uma nova cultura de requalificação profissional em Portugal, conta a Nestlé, em comunicado enviado às redações esta segunda-feira..Em janeiro, a Nestlé arrancou com este projeto, financiado com fundos europeus: "Começou através de uma ação de formação dirigida a técnicos de manutenção eletromecânicos, no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) do Porto"..No primeiro semestre do ano, os alunos tiveram numa formação intensiva e agora vão continuar o curso, mas em contexto real. Este estágio, que será remunerado, arranca a 19 de setembro e dura três meses..Já há data para um segundo curso. Será para a mesma área e decorre no próximo ano. As candidaturas estarão abertas a partir de novembro e as entrevistas decorrem ao longo do mês de dezembro..A diretora ibérica de recursos humanos da Nestlé, Maria do Rosário Vilhena, afirma que "o investimento na formação contínua dos colaboradores, bem como no recrutamento e na apresentação de novas oportunidades faz parte integrante da cultura e dos valores da Nestlé". Maria do Rosário Vilhena defende que é "obrigação do setor privado preparar a força de trabalho para um mercado em constante evolução, e são projetos como o programa PRO_MOV que materializam este compromisso"..A responsável vinca que a Nestlé trabalha com várias empresas e pretende continuar a enriquecer o programa: "Trata-se de uma colaboração entre empresas privadas e o setor público à escala europeia e a Nestlé orgulha-se de ser uma das entidades líder deste programa, oferecendo aos formandos novas ferramentas"..A Nestlé, detentora de marcas como Nespresso, Ferrero e outras, tem vindo a ajudar a combater o desemprego com projetos como:"Aliança para a Juventude", de apoio à empregabilidade jovem na Europa, Médio Oriente e Norte de África, e o programa nacional "Ensino Dual", em parceria com a Escola Profissional de Aveiro (EPA). Esta parceria deu frutos e a empresa recebeu estudantes da instituição nas suas fábricas e centros de distribuição para realizarem um curso de três anos, qque dá equivalência ao 12º ano, conclui o comunicado.