Novo confinamento dispara 46% compras online. Gasta-se menos 3% em média

Em média, os portugueses têm gasto nas lojas, desde meados de janeiro, 37,2 euros em loja, menos 4% do antes do segundo confinamento. Gastos médios com compras online recuaram igualmente 3%, para 37,6 euros.
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O novo confinamento geral levou a um disparo das compras online: 46%. O comércio online já representa 18% do total de compras eletrónicas, valor que praticamente duplicou face ao período pré-pandemia, revelam os dados da SIBS Analytics, referentes ao período de 15 de janeiro até 28 de fevereiro.

As compras em loja, usando a rede Multibanco, recuaram 31% no segundo confinamento face a igual período do ano passado, ainda assim uma descida menor do que a ocorrida em março/maio de 2020, período em que as compras em lojas chegaram a cair 47%.

Mas há comportamentos de consumo que se mantêm em relação ao fecho do país o ano passado. "Em linha com o primeiro confinamento está o consumo nos setores de Super & Hipermercados, Pequena distribuição alimentar, Farmácias e Parafarmácias, que voltam a ganhar um peso assinalável no total das compras realizadas pelos portugueses em loja, ao representarem neste momento 61% das transações, um registo muito próximo dos 67% do ano passado e um crescimento de 14 pontos percentuais face aos meses de novembro, dezembro de 2020 e primeira quinzena de janeiro de 2021", informa a SIBS Analytics.

Nas lojas, o recurso à MB Way tem aumentado, com as transações usando este método de pagamento a crescer 2,9 vezes no último mês e meio face ao homólogo do ano passado.

Em média, os portugueses têm gasto nas lojas, desde meados de janeiro, 37,2 euros em loja, menos 4% do antes do segundo confinamento.

Compras online

Entretenimento, Cultura e Subscrições, Comércio Alimentar & Retalho, Restauração, Food Delivery e Take Away são os principais categorias de compras online, representando 46% do total das compras neste canal, quase a roçar os 52% do primeiro confinamento.

Em média os gastos situam-se nos 37,6 euros, um recuo de 3% face ao período anterior ao novo confinamento geral

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