2025

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Jornalista: Estamos no início de 2025. Como avalia o desempenho da economia portuguesa em 2024, considerando os desafios globais e as dinâmicas internas?

Entrevistado: Como representante do governo, diria que 2024 foi um ano de consolidação da nossa estratégia económica. Apesar do contexto internacional desafiante, com tensões geopolíticas e pressões inflacionistas, Portugal conseguiu manter uma trajetória de crescimento moderado, mas sustentável.

A nossa política de rigor orçamental, combinada com medidas de estímulo ao investimento e apoio às famílias, permitiu reduzir a dívida pública mantendo simultaneamente o poder de compra dos portugueses. A inflação, embora ainda presente, mostrou sinais claros de desaceleração, e o desemprego manteve-se em níveis historicamente baixos.

Destaco particularmente o crescimento das exportações e o aumento do investimento estrangeiro, que demonstram a crescente competitividade da nossa economia. Naturalmente, há desafios que persistem, especialmente na questão da habitação e dos salários, mas as bases para os enfrentar estão mais sólidas.

Jornalista: Mencionou a habitação e os salários como desafios persistentes. O que foi feito em 2024 para lidar com esses problemas, e o que podemos esperar em 2025 em termos de novas políticas para melhorar a qualidade de vida dos portugueses?

Entrevistado: Em 2024, implementámos um conjunto integrado de medidas para enfrentar a crise habitacional. O programa "Mais Habitação 2.0" começou a dar frutos, com um aumento significativo de casas no mercado de arrendamento graças aos incentivos fiscais aos proprietários e à agilização dos licenciamentos. Os dados mostram já uma moderação nos preços em algumas zonas urbanas.

Quanto aos salários, a nossa estratégia tem duas vertentes: por um lado, reduzimos a carga fiscal sobre o trabalho, permitindo aumentar o rendimento líquido das famílias; por outro, o programa de apoio à modernização empresarial está a impulsionar a produtividade, base fundamental para aumentos salariais sustentáveis.

Para 2025, vamos reforçar estas políticas com novas medidas: um programa ambicioso de habitação pública em parceria com as autarquias, e incentivos reforçados às empresas que aumentem significativamente os salários médios. O objetivo é claro: queremos que Portugal deixe de ser um país de salários baixos, mas fazê-lo de forma sustentável, sem comprometer a competitividade das empresas.

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A entrevista anterior é fictícia. O “jornalista” é o ChatGPT e o “entrevistado” o Claude, duas ferramentas de inteligência artificial. São duas “máquinas” a falar entre si. O texto não tem intervenção humana: eu, que o assino, apenas pedi a estas ferramentas que assumissem esses papéis numa entrevista sobre a situação recente e perspetivas da economia portuguesa. Pessoalmente, não consigo distinguir este texto de uma entrevista real como as que lemos neste jornal e ouvimos na televisão.

O futuro já chegou, apesar de alguns ainda não se terem apercebido.

Brace! Brace! Brace!

*Vasco Rodrigues é Diretor do Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada, Católica Porto Business School

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