Pandemia não trava Revive. Governo lança concurso para 6 imóveis do Revive Natureza

Governo lança concurso para mais seis imóveis do Revive Natureza: um no distrito de Castelo Branco, dois no distrito de Coimbra e outros dois no de Leiria e, por fim, um no distrito de Lisboa. Candidaturas abertas até 20 de setembro.
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O governo lançou mais seis concursos para imóveis que integram o programa Revive Natureza, que foi criado na sequência do Revive, programa que conta com imóveis que são património cultural e histórico devoluto e que são, mediante concurso, concessionados a privados para fins turísticos. Mas, no caso do Revive Natureza, embora as concessões não estejam excluídas, é privilegiada a colocação no mercado através do arrendamento.

O Revive Natureza foi operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial, que tem a seu cargo a gestão de 96 imóveis do Estado - antigas casas florestais, postos da guarda-fiscal e outros pequenos imóveis dispersos. E é alocado a este fundo que estão os seis imóveis cujo concurso foi aberto nesta terça-feira, 22 de junho.

"A Turismo Fundos lança hoje um terceiro lote que integra seis imóveis afetos ao Fundo Revive Natureza para atribuição dos direitos de exploração: «Antigo Posto Fiscal em Monte Fidalgo», no distrito de Castelo Branco e concelho de Vila velha de Rodão; «Casa Florestal de Sul», no distrito de Coimbra e concelho da Figueira da Foz; «Antiga Sede da Administração Florestal na Figueira da Foz», no distrito da Coimbra e concelho da Figueira da Foz; «Chalet de São Pedro», no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande; «Casa do Pinheiro Manso», no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande; «Edifício Florestal da Abrigada», no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer", diz o ministério da Economia, em comunicado enviado às redações.

O período de candidatura para estes imóveis está aberto até ao dia 20 de setembro.

O ministério da Economia indica ainda que "para o primeiro conjunto de doze imóveis, cujos concursos foram lançados a 21 de julho de 2020, foram recebidas 161 candidaturas, demonstrando, assim, o enorme interesse e procura relativamente ao Fundo Revive Natureza".

Além disso, "as rendas propostas pelos adjudicatários dos concursos mostraram um valor muito superior ao definido nos Cadernos de Encargos e representam, na sua totalidade, uma receita anual de mais de 160 mil euros. Os projetos a desenvolver, irão permitir a criação de, pelo menos, 53 postos de trabalho com recurso a mão de obra local".

Quanto ao conjunto de sete imóveis, que corresponde ao segundo lote lançado no âmbito deste programa, e cujo prazo para apresentação de propostas terminou a 9 de abril, o ministério diz que recebeu 161 candidaturas e que estão "em fase final de avaliação".

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, em comunicado nota que: "os resultados dos concursos já lançados ultrapassaram as melhores expectativas, o que mostra o grande interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes imóveis localizados em espaços únicos que dispõem de um elevado potencial de atração turística, evidenciando que o setor do turismo é uma atividade económica estratégica para o desenvolvimento económico e social do país".

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