Pandemia tira 1,5 mil milhões de euros ao setor da aviação civil

O primeiro ano da pandemia ditou perdas para todos os segmentos de negócio da aviação civil, embora o transporte aéreo tenha sido o que mais contribuiu para esta evolução, de acordo com o Jornal de Negócios.
Publicado a

O Jornal de Negócios avança nesta sexta-feira, 7 de janeiro, que o setor da aviação civil registou prejuízos de mais de 1,5 mil milhões de euros em 2020. Este que foi o primeiro ano de pandemia ficou marcado por elevadas restrições aplicadas no sentido de tentar travar a pandemia. Aliás, nos meses de abril e maio de 2020 as companhias aéreas deixaram grande parte da sua frota em terra, o que acabou por ter efeitos pelo menos para a maioria das outras empresas do setor.

O Negócios, que cita a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), escreve que, em Portugal, as firmas do setor - como as do transporte aéreo, de navegação aérea, aeroportos e aeródromos, de manutenção, de assistência em escala, de aviação executiva, de trabalho aéreo e formação - tinham tido, em 2019, lucros de 72 milhões de euros.

Segundo o anuário da aviação civil de 2020, referido pelo jornal, os prejuízos atingiram "um máximo histórico" de 1.547 milhões de euros em 2020. O segmento do transporte aéreo foi o que mais contribuiu para essas perdas, ao registar um resultado negativo de mais de 1.359 milhões (que comparam com 257 milhões também negativos em 2019). As gestoras de aeroportos e aeródromos surgem logo a seguir, tendo registado perdas de quase 75 milhões em 2020. As empresas de assistência em escala, que perderam 51,1 milhões de euros em 2020.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt