Petroprix prepara aberturas em Paços de Ferreira e Vila Nova de Gaia

Plano de expansão da rede de gasolineiras low cost espanhola prevê 50 postos em Portugal até 2026. O Norte é a prioridade nesta fase de arranque.
Sócios fundadores da empresa espanhola, Juan Carlos, Raquel Santiago Bermúdez e Manuel Santiago. Foto: D.R.
Sócios fundadores da empresa espanhola, Juan Carlos, Raquel Santiago Bermúdez e Manuel Santiago. Foto: D.R.
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A Petroprix inaugurou esta semana o seu terceiro posto de combustível em Portugal, em Matosinhos, e entre o final de dezembro e início de fevereiro do próximo ano abrirá mais dois no Norte, primeiro em Paços de Ferreira e depois em Vila Nova de Gaia (Pedroso). O investimento em cada unidade, avança a empresa ao DN/Dinheiro Vivo, é entre 400 a 500 mil euros. A rede de gasolineiras de baixo custo espanhola quer abrir 20 postos em 2025, num investimento de dez milhões de euros, e no final de 2026 o objetivo é ter uma rede de 50, depois de ter investido 25 milhões de euros.

O plano de expansão prevê unidades em todo o país, mas a aposta, nesta fase inicial, é a região Norte. “A estratégia da Petroprix inclui abrir postos no Norte, Centro e Sul do país. A prioridade inicial é o Norte, seguido pelo Centro. O Algarve também terá postos da Petroprix em 2026”, adianta a empresa. Além de Matosinhos, a Petroprix já tem postos em Águeda e na Covilhã. 

Em relação ao Norte, Matosinhos surgiu “pela sua localização estratégica e pela procura por combustíveis a preços mais baixos na região, sendo que vamos avançando com os vários projetos em planeamento consoante a agilidade da resolução dos requisitos burocráticos”, adianta a Petroprix.

A burocracia é, aliás, o maior entrave apontado pela empresa em Portugal. “O maior desafio tem sido a burocracia para obtenção de licenças. Ainda assim, estamos permanentemente à procura de mais terrenos para os postos de combustível”, responde a empresa ao DN/Dinheiro Vivo. 

Os postos da Petroprix são geridos diretamente, e esse é apontando como “um dos pontos de diferenciação” da rede. “Todo o processo de desenvolvimento é implementado com recursos internos e os postos não têm lojas nem serviços paralelos”, descreve a empresa. “A Petroprix diferencia-se pela automação total dos seus postos, ausência de lojas físicas e foco exclusivo no abastecimento de combustível, o que reduz custos operacionais e permite oferecer os preços mais baixos”, em comparação com outras marcas concorrentes, garante. 

A empresa nasceu em Espanha pela mão dos sócios Juan Carlos, Raquel Santiago Bermúdez e Manuel Santiago, onde tem uma rede de 160 postos, e decidiu “entrar no mercado português para replicar o seu modelo de sucesso em Espanha, oferecendo combustíveis aos preços mais baixos e atendendo à procura dos consumidores portugueses por alternativas económicas”.

A internacionalização da rede espanhola de combustíveis de baixo custo não se cinge apenas a Portugal. A empresa revela que está a expandir-se para o Chile e o Panamá, “com planos para  abrir 30 gasolineiras em cada país durante o primeiro trimestre de 2025”. 

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