Portugal ajuda Timor-Leste a modernizar rede rodoviária nacional

Infraestruturas de Portugal (IP) expande plano de apoio a países lusófonos e assina protocolo com o Ministério das Obras Públicas timorense com duração inicial de um ano
Portugal ajuda Timor-Leste a modernizar rede rodoviária nacional
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É mais um passo nos apoios que a IP tem dado a países de Língua Oficial Portuguesa. O organismo público anunciou esta quarta-feira, 17 de setembro, a assinatura de um Protocolo de Cooperação Técnica com o Ministério das Obras Públicas timorense, com o objetivo de ajudar a criar um “estatuto técnico-legal para a gestão da rede viária, do desenvolvimento de melhores práticas de manutenção e da formação de técnicos locais”, revela a IP em comunicado a que o Diário de Notícias teve acesso.

A primeira fase deste protocolo tem a duração prevista de um ano, durante o qual uma equipa multidisciplinar da IP apoiará a definição do novo enquadramento técnico-legal, considerado essencial para garantir maior segurança rodoviária naquele país, promover um ordenamento territorial mais eficaz e assegurar uma gestão eficiente das infraestruturas.

A IP explica que “esta iniciativa responde às prioridades do Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011–2030 de Timor-Leste, que coloca a construção e manutenção de infraestruturas produtivas no centro das políticas de crescimento económico, integração regional e coesão social. O projeto contribui também para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em áreas como infraestruturas resilientes, qualificação técnica e promoção de parcerias”. Recorde-se que os ODS traçam uma série de metas que deviam ser atingidas em 2030, muitas das quais continuam a carecer de implementação em vários países que se comprometeram com eles.

No mesmo documento, a instituição esclarece que este protocolo, que é assinado através da IP Engenharia, um dos braços da IP, se insere numa estratégia mais alargada de reforço na ajuda prestada aos países lusófonos no âmbito das infraestruturas. A IP tem, atualmente, protocolos de cooperação com outros quatro países de língua oficial portuguesa - Angola, Moçambique, São Tomé e Cabo Verde - , através dos quais partilha conhecimento, experiência técnica e boas práticas de gestão, tudo ajustado às diferentes realidades e nacionalidades de cada país.

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