Portugueses preferem contratar seguros no banco que escolhem para o crédito

ComparaJá desenvolveu a análise mensal do mercado de crédito habitação em Portugal e identificou as principais tendências e preferências dos portugueses.
Foto: Pixabay
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Quase todos os portugueses contratam os seguros associados ao crédito habitação junto do banco com o qual avançam com o crédito, sendo que este número chegou quase a atingir os 80% em setembro passado.  

Estes são dados retirados da análise mensal do ComparaJá e segundo Filipe Gomes, managing director do ComparaJá, estes números são facilmente compreendidos por causa da postura que os bancos costumam adotar neste tema: “Por norma existe uma bonificação de spread associada à contratação dos seguros através do banco e por isso os consumidores costumam aproveitar essa nuance para pagar menos por mês no crédito .” 

Por sua vez, 60% dos contratos de crédito habitação celebrados em Portugal com regime de taxa variável possuem uma Euribor a 6 meses. De acordo com Filipe Gomes, esta é uma “tendência influenciada tanto pela preferência dos portugueses como pela oferta das entidades bancárias”.  
 
Relacionado a Euribor, mas focando no tipo de taxas que os portugueses preferem, os números são também muito esclarecedores das tendências que o mercado tem vindo a assumir nos últimos tempos. A taxa mista tem sido a preferência da maior parte dos portugueses quando chega o momento de comprar uma casa ou de transferir um crédito, sendo que nove em cada dez portugueses optam por possuir os dois tipos de taxa ao longo do crédito, selecionando, assim, uma taxa mista - “esta é uma atitude prudente e que faz todo o sentido tendo em conta a imprevisibilidade a que a banca e os consumidores têm assistido nos últimos meses”.   

Numa última nota, é importante realçar que os dados relativos à aquisição de um novo crédito habitação equiparam-se aos números da transferência de crédito. Para Filipe Gomes, a subida das taxas de juro que marcou os últimos dois anos foi “uma chamada de atenção e muitos portugueses sofreram um impacto significativo nas respetivas prestações mensais”. 

 A análise mensal do ComparaJá é gratuita e estará disponível e atualizada todos os meses para interpretação e leitura no site oficial. 

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