Portugueses rendidos ao teletrabalho. 2 dias em casa e 3 no escritório é ideal

Um inquérito da Hays junto de 607 profissionais concluiu que apenas 6,9% deste universo gostaria de trabalhar toda a semana no escritório da empresa.
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Os trabalhadores portugueses estão rendidos ao teletrabalho. Um inquérito promovido pela Hays junto de 607 profissionais concluiu que apenas 6,9% deste universo gostaria de trabalhar toda a semana no escritório da empresa, mas só 10,2% admite uma preferência total pelo trabalho remoto.

A fórmula ideal parece ser dois dias em casa e três no escritório. Como revela o inquérito, 26,9% aposta nesta solução, registando ainda que 19,4% gostaria de trabalhar só um dia por semana na empresa.

Cerca de 79% dos profissionais que colaboraram no estudo estiveram a trabalhar a partir de casa durante o período de confinamento e destacam (50% destes trabalhadores) que esta modalidade melhorou a qualidade da vida familiar e garantiu um maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (46%). O teletrabalho permitiu também manter a produtividade (46%) e até mesmo melhorar (39%).

Mas nem tudo é um mar de rosas. A comunicação entre colegas piorou para 25% dos inquiridos, assim como 22% aponta maior dificuldade em falar com as chefias.

Um dos indicadores menos positivo prende-se com a saúde mental. O estudo da Hays regista que 30% dos participantes consideram que a sua saúde mental piorou, 25% diz que melhorou. E se para a maioria o teletrabalho permitiu um maior equilíbrio entre a vida profissional e familiar, há 32% que considera que ficou pior.

A maioria dos inquiridos (41%) continua a trabalhar a partir de casa, 32% a dividir o horário semanal entre trabalho remoto e presencial e 27% regressaram à empresa a tempo inteiro.

Como diz Paula Baptista, diretora geral da Hays Portugal, "0 mercado está ainda em fase de adaptação, e tudo parece indicar que soluções “one-fits-all” não vão ser bem sucedidas".

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