O preço médio dos vendedores profissionais aumentou mais de 20% nos últimos dois anos, passando de 17 500 euros para fixar-se agora nos 20 mil, afirma o estudo realizado pelo Standvirtual, portal de venda carros em Portugal, que analisou a evolução do preço dos veículos desde o início da pandemia. Já no caso dos vendedores particulares, verificou-se um aumento de 19%, passando dos 16 mil para 19 mil euros, na mesma altura..No caso do modelo A180 da Mercedes-Benz, teve um aumento de preço médio de 24%, correspondente a seis mil euros e passou de 24 500 para 30 500 euros. O modelo Renault Clio teve um aumento de cerca de 19%, que se traduz em 13 500 para 16 mil euros. O Nissan Qashqai (de 21 400 para 23 800 euros) e o Renault Megane Sport Tourer (18 mil em comparação com 20 mil euros) registando um aumento de 11%..O segmento que registou uma subida acentuada do preço médio foram os citadinos, que viram o valor de venda aumentar de 11 500 para 13 500 euros, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2022 (mais de 17%), seguidos dos SUV, que aumentam cerca de 3 900 euros, de 24 100 para 28 000 euros (mais 16%). Os pequenos citadinos registam um aumento semelhante (16%), com o preço médio a subir de 9 500 para 11 000 euros..Estes foram os veículos com subidas significativas, no entanto, todos tiveram alterações relativas ao preço médio. Ao longo destes dois anos, existiu uma subida de 12% no caso das carrinhas (de 17 000 para 19 000 euros), dos utilitários (de 16 200 para 18 100) e dos sedan (de 24 000 para 26 800 euros). Os monovolume tiveram um aumento de 9% (de 16 000 para 17 400 euros), os cabrio de 8% (de 23 300 para 25 100 euros) e os coupé de 4% (de 29 900 para 31 000 euros). .Nuno Castel-Branco, diretor-geral do Standvirtual, ressalta que se prevê "que continue a existir escassez de produto e de veículos a entrar no mercado ainda durante os dois primeiros trimestres de 2022, contudo, podemos esperar preços mais elevados nesta fase, mas contamos que estes voltem a baixar com a recuperação do mercado".