O investimento dos fundos europeus em ferrovia no âmbito do plano para a recuperação económica deu o mote e a Gulbenkian reconheceu o valor da ferramenta de escrutínio. O projeto submetido por um grupo de jornalistas, incluindo Diogo Ferreira Nunes, do Dinheiro Vivo, foi um dos dez premiados na terceira edição das bolsas de investigação jornalística da Gulbenkian. O ex-jornalista do DV, Rui da Rocha Ferreira, também foi um dos distinguidos.
Os nomes dos vencedores foram conhecidos nesta semana, no culminar de uma edição que contou com 66 projetos candidatos. A fundação financia, através destas bolsas, a realização de trabalhos de investigação "em áreas como política, economia, questões sociais, culturais ou históricas".
O projeto que conta com o jornalista do Dinheiro Vivo é da autoria, além de Diogo Ferreira Nunes, dos jornalistas do Público Ruben Martins, Carlos Cipriano e Rui Barros. Este projeto deverá ser publicado no espaço de um ano nos dois órgãos de comunicação social.
Os restantes jornalistas vencedores das bolsas de investigação jornalística 2020 são José Manuel Barata-Feyo; José Vegar; Inês Serra Lopes; Maria Inês Rocha; Micael Pereira; Pedro Coelho; Raquel Albuquerque; Rui da Rocha Ferreira; e Vitalino José Santos.
Dos projetos selecionados, oito têm como base de publicação a imprensa escrita havendo ainda um projeto de televisão e um de rádio.
O júri desta terceira edição foi constituído por António Granado, Cândida Pinto, Cristina Ferreira, João Garcia, José Pedro Castanheira e Maria Flor Pedroso.