Restaurant Brands Iberia adquire Burger King Portugal e Espanha por 260 milhões de euros

A Ibersol, atual proprietária dos espaços de <em>fast-food</em><em>, </em>deve conseguir uma mais mais-valia de aproximadamente 160 milhões de euros, com este negócio.
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A Restaurant Brands Iberia (RBI) anunciou, esta quarta-feira, a aquisição dos 158 restaurantes Burguer King - 121 em Portugal e 37 em Espanha. Ao todo a empresa vai pagar à Ibersol, a anterior proprietária dos restaurantes de fast-food, 260 milhões de euros e garante, ainda, a integração dos cerca de quatro mil funcionários da cadeia Burguer King, afirma a RBI em comunicado.

A Ibersol SGPS deverá conseguir com este negócio - para o qual contou com a assessoria financeira do Haitong Bank-, e de acordo com o comunicado enviado na terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, uma mais mais-valia de aproximadamente 160 milhões de euros para as contas consolidadas da Ibersol. Isto, assumindo que "o valor máximo do preço é integralmente recebido".

Já a RBI afirma que com esta operação passa a ser o grupo de restauração organizada com maior faturação própria e maior número de colaboradores em Portugal num total de mais de 20 mil funcionários em Portugal e Espanha.

Em território nacional, e ainda durante este ano, a Restaurant Brands Iberia pretende investir 40 milhões de euros para abrir 15 novos espaços. E quer, até 2025, abrir 90 novos restaurantes e criar cerca de 6500 postos de trabalho, num investimento de cerca de 150 milhões de euros.

"A nível global, o plano da empresa para 2022 passa por investir 130 milhões de euros, com o objetivo de crescer acima dos 25%. Para além disso, a RB Iberia prevê abrir 120 novos restaurantes durante este exercício para superar os 1200 do sistema (próprios e franchisados), dos quais, mais de 80 corresponderão ao Burger King Portugal e Espanha".

Para o presidente da Restaurant Brands Iberia, esta aquisição é estratégica para o grupo, já que assim será possível acelerar o desenvolvimento do Burguer King em Portugal". Gregorio Jiménez frisa ainda que o "apoio do sócio Cinvenm foi fundamental para fechar com êxito esta operação. Queremos avançar na diversificação geográfica da marca através de um modelo de restauração inovador e sustentável".

A finalização desta operação está condicionada à conclusão dos procedimentos regulatórios junto da Autoridade da Concorrência, que já estão a decorrer.

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