Segurança Social passa a fazer atendimento por videoconferência

Atendimento remoto é decidido pelos serviços através da Linha da Segurança Social.
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Arrancou esta terça-feira na Segurança Social um projeto-piloto que permite aos cidadãos serem atendidos por videoconferência. O objetivo é reduzir os tempos de espera entre a marcação e o atendimento pelos serviços da Segurança Social.

O tempo médio de espera a nível nacional é de nove dias, revela o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), em comunicado. No entanto, reconhece que "em alguns centros urbanos, esse prazo é mais dilatado".

A ideia é canalizar o atendimento para os serviços com maior capacidade de resposta. "Em alguns locais do país, os serviços da Segurança Social conseguem garantir uma marcação em menos de três dias", garante o MTSSS.

Nesta experiência participam nove serviços de atendimento de quatro centros distritais da Segurança Social, e o atendimento será realizado através da plataforma Teams. "Nesta modalidade, o atendimento pode ser garantido mesmo quando os funcionários da Segurança Social estão em teletrabalho", explica o ministério.

Este tipo de atendimento remoto será marcado pelos próprios serviços através da Linha da Segurança Social. Será esta que poderá propôr o atendimento através de videoconferência. "Estarão disponíveis serviços dedicados a cidadãos e empresas, como contribuições ou proteção jurídica, e ainda da área das relações internacionais, como o Cartão Europeu de Seguro de Doença, que poderá ser pedido através desta nova modalidade de atendimento", avança o ministério.

Se o projeto-piloto revelar bons resultados, o número de balcões com atendimento remoto poderá aumentar, permitindo que "possam ser tratados mais assuntos por esta via".

No ano passado, segundo o MTSSS, a Linha da Segurança Social recebeu quase três milhões de chamadas, um aumento de perto de meio milhão em relação a 2019.

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