O Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC) acusa a Portway de, por meio de comunicado interno, ameaçar os trabalhadores que fizeram greve nos dias 26, 27 e 28 de agosto.
A ameaça, dizem, "está presente" no documento, onde "é revelada a agenda escondida, que contém despedimentos", situação que o sindicato sublinha não acontecer pela primeira vez. O SINTAC vinca que esta é "a prova do quão arrogante e prepotente é a Portway, ao não aceitar as regras democráticas, tais como os direitos constitucionais e o direito à greve".
O sindicato ainda acusa a Portway de não fazer progressões salariais e do não pagamento de trabalho nos feriados, segundo consta no acordo de empresa. E realça a diferença de tratamento dado às chefias, que terão recebido prémios, cirando revolta nos trabalhadores. "Se a greve hoje existe ou foi efetivada, a culpa é da Portway".
Não esquecendo que "em abril [deste ano], após a retirada do pré-aviso de greve, pelas mesmas razões, a empresa, depois de três a quatro semanas volvidas, não apareceu na reunião agendada no Ministério de Trabalho".
Também no mês de junho, dizem, a Portway "aumentou 0,5 pontos em avaliações arbitrárias e brinda os 'amigos' com uma progressão salarial, deixando de parte mais de 80% dos trabalhadores".
O comunicado destaca "os 11% de massa salarial que a empresa afirma ter feito desde 2019", que "correspondem à progressão de um número reduzido de trabalhadores".