Siza Vieira sem "dúvidas" de que 2021 será ano de recuperação económica

Em entrevista ao Negócios, o ministro da Economia diz "não ter dúvidas" da recuperação económica este ano, indicando ainda que estão equacionados mais apoios para as empresas.
Publicado a

"Não tenho dúvidas" de que 2021 será um ano de recuperação económica, afirmou Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, em entrevista ao Negócios.

O ministro reconhece que as empresas estão "exauridas" após a situação de crise iniciada no ano passado, num momento em que o país atravessa um novo confinamento. Ainda assim, mantém a previsão de que este ano será sinónimo de recuperação económica.

Siza Vieira destaca ainda que estão a ser equacionados mais apoios, destacando que "desde o início" o Governo afirmou que os apoios que "dirige ao emprego e à economia serão dinâmicos e flexíveis, em função da evolução da situação sanitária".

"Temos a noção de que as empresas estão a encarar este segundo confinamento numa base já bastante mais exaurida das reservas que tinham acumulado nos anos anteriores a esta pandemia. A situação é mais exigente e, portanto, continuaremos a reforçar estes apoios e a pô-los imediatamente em execução", indicou ao Negócios.

Orçamento retificativo: "se tiver de haver, há"

Questionado sobre a possibilidade de um Orçamento retificativo, Pedro Siza Vieira indica que não sabe se será uma inevitabilidade. "Estamos a começar o ano de 2021 e as pessoas já estão, outra vez, a dizer que as projeções do Governo são muito otimistas e que vai ter de haver Orçamento retificativo. Se tiver de haver, há, mas não vale a pena antecipar desgraças."

Siza Vieira detalhou ainda que uma nova linha de crédito para as grandes empresas está à espera de aprovação da Comissão Europeia. "Temos também anunciada uma linha para grandes empresas dos setores mais afetados, que está ainda a correr na Comissão Europeia. Bruxelas só nos deu autorização para garantir crédito a pequenas e médias empresas e mid-caps. Está praticamente concluído. É uma linha de 750 milhões com um limite de 10 milhões por empresa."

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt