A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação subiu para 0,912% em julho, face aos 0,858% registados em junho. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês passado, o capital médio em dívida aumentou 344 euros, para 60 405 euros. Já a prestação mensal fixou-se nos 264 euros, com uma subida de três euros.
Quanto aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 1,158% em junho para 1,289% em julho, o que significa uma subida de 13,1 pontos base
A taxa de juro implícita apenas para os contratos de aquisição de habitação subiu para 0,928% (+5,4 pontos base face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu 13,2 pontos base, face ao mês anterior, fixando-se em 1,295%, demonstra ainda o INE.
Ao levar em conta a totalidade dos contratos, o INE conclui que o valor médio da prestação subiu três euros, para 264 euros. Deste valor, 46 euros (17%) correspondem a pagamento de juros, enquanto 218 euros (83%) a capital amortizado. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros, para 425 euros.
O capital médio em dívida da totalidade dos contratos de crédito à habitação atingiu, em julho, os 60 405 euros. Trata-se de uma subida de 344 relativamente a junho.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 127 678 euros, mais 627 euros do que em junho.