"Não estão previstas nenhumas alterações em matéria de teletrabalho", clarificou Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, na conferência de imprensa desta manhã.
Questionada sobre possíveis gradações às regras do teletrabalho, que já começavam a ser discutidas entre os parceiros da concertação social, a ministra recorda o plano de desconfinamento, notando a inclusão do teletrabalho sempre que seja compatível.
Mariana Vieira da Silva destaca "é muito importante que nas profissões em que seja possível o teletrabalho possa continuar", já que "limita bastante a circulação" das pessoas, sendo recomendado para as "profissões, atividades e locais em que seja possível."
Num momento em que já se falavam de possíveis nuances no regime no trabalho, a ministra sublinha que é intenção do Governo "manter as regras" que vigoram atualmente enquanto o país estiver em estado de emergência.
Na mesma conferência, foi anunciado que o executivo tomará decisões sobre a próxima etapa de desconfinamento a 1 de abril. A ministra avançou que o "Governo entende que tem condições para prosseguir o desconfinamento a conta-gotas", mas que a partir de dia 1 de abril poderão ser tomadas decisões com dados mais atuais, notando que se trata de "uma decisão de cautela e também de alerta para prosseguir com o plano de desconfinamento".
Assim sendo, as regras aplicadas até dia 5 de abril "são exatamente as mesmas com que vivemos hoje, incluindo a proibição de circulação para outros concelhos".