A Tétris Portugal, empresa de design e construção do grupo JLL, registou um volume de negócios de 25 milhões de euros no primeiro semestre, avança a empresa esta terça-feira em comunicado.
A empresa ressalva que os resultados deste ano e o pipeline de projetos em curso sustentam as previsões de que, na segunda metade do ano, a Tétris vai continuar a crescer, lê-se.
Do volume de negócios gerado de 25 milhões de euros, cerca de 65% foram resultado dos projetos desenvolvidos para o segmento de escritórios, que totalizou aproximadamente 16,1 milhões de euros. O contributo das áreas de turismo e alojamento local representam, respetivamente, 14% (3,4 milhões de euros) e 11% (2,7 milhões de euros). Os restantes 9% proveem do serviço de pós-venda (5%), imobiliário (3%) e design (1%).
O diretor da Tétris, Carlos Cardoso, explica que "os resultados do semestre vêm confirmar que 2022 será outro ano memorável para a atividade, conforme [previsto] no arranque do ano. E, tendo em conta todo o trabalho atualmente em curso, assim como o forte volume de novos projetos já confirmados, no segundo semestre a tendência não será diferente"
Com uma aposta forte no setor do turismo, neste primeiro semestre, a Tétris continuou a somar projetos nesta na área, com várias propostas no mercado, totalizando 32 milhões de euros. Após concluir a obra no Six Senses Douro Valley, situada no Vale do Douro, a empresa prosseguiu com dois outros projetos: o Intercontinental Lisboa Hotel e o Hotel dos Capuchos, citado em comunicado.
Atendendo ao elevado número de projetos em pipeline, a área de retalho é uma das que deverá registar maior crescimento nos próximos meses, somando neste momento cerca de dois a três milhões de euros em propostas.
Gonçalo Valente, business developer da Tétris e JLL, revela que, "a par das competências técnicas da equipa, nomeadamente a qualidade dos serviços e a crescente aquisição de clientes, este crescimento é também beneficiado pela lógica integrada de prestação de serviços 360º que orienta a JLL".
Em 2021, a empresa de design e construção, faturou 55 euros milhões, uma subida homóloga de quase 10%. Mais de metade (57%) do volume de negócios da JLL foi gerado em Portugal.