Trabalhadores da têxtil Riopele passam a escolher horário de trabalho

Empresa de Vila Nova de Famalicão é uma das têxteis mais antigas do país e conta mais de 1.100 trabalhadores
Para os trabalhadores cuja função não permita o regime de flexibilidade horária, a Riopele decidiu atribuir dois dias adicionais de folga por ano
Para os trabalhadores cuja função não permita o regime de flexibilidade horária, a Riopele decidiu atribuir dois dias adicionais de folga por anoDireitos Reservados
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A Riopele anunciou a implementação de um regime de flexibilidade horária, em que os trabalhadores,  cujas funções o permitirem, podem escolher o seu horário, com o objetivo de melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Em comunicado, a empresa têxtil avançou que a partir de hoje “os funcionários da Riopele terão a liberdade de escolher os seus horários de trabalho de acordo com suas preferências”, considerando que “essa flexibilidade não visa apenas aumentar a satisfação e o bem-estar” dos trabalhadores, “mas também promover a produtividade e a eficiência”.

Este regime aplica-se aos trabalhadores cuja natureza da função permita aquela flexibilidade de horários sem condicionar o normal funcionamento da empresa.

Já aos trabalhadores que não podem aceder àquele regime, pela natureza das suas funções, a empresa decidiu atribuir dois dias adicionais de folga por ano.

Este regime arranca em período experimental, sendo implementado oficialmente a partir de setembro e a ideia é evoluir para um regime de trabalho híbrido (presencial e remoto), para os trabalhadores cujas funções o permitam, já aprovado a partir do mês de outubro.

“Estamos a contribuir para introduzir o regime de flexibilidade horária, acreditando que esta medida não beneficiará apenas os nossos colaboradores, mas também fortalecerá a posição da Riopele como uma empresa inovadora e visionária no setor têxtil em Portugal”, afirmou o presidente da empresa, José Alexandre Oliveira, citado na mesma nota.

A Riopele é uma das mais antigas empresas têxteis do país, fundada em 1927, em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, e é responsável por mais de 1.100 postos de trabalho.

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