Transporte aéreo cresce em junho, mas ainda longe dos níveis de 2019

No primeiro semestre deste ano, verificou-se uma diminuição de 80,4% no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais quando comparado com o mesmo período de de 2019.
Publicado a

Os aeroportos nacionais registaram, em junho deste ano, um movimento de cerca de dois milhões de passageiros. Já o movimento de carga e correio totalizou 15,6 mil toneladas nesse mês. Neste período, aterraram nos aeroportos nacionais 11,9 mil aeronaves em voos comerciais,

Estes valores traduzem uma diminuição de 66% no movimento de passageiros e de 4,7% no movimento de cargas e correio quando comparados com junho de 2019, revelam os dados do transporte aéreo divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O número de aeronaves aterradas cai 44,5%.

No documento, o INE lembra que em junho de 2020, devido à crise pandémica da covid-19 registou-se um tráfego muito reduzido nos aeroportos.

Em junho deste ano e considerando os passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais, 70,9% corresponderam a tráfego internacional (80,6% no período homólogo), na maioria provenientes de aeroportos europeus (63,2%).

Dos passageiros embarcados, 70,4% corresponderam a tráfego internacional (75,1% no período homólogo), tendo como principal destino o continente europeu (64,5%).

No primeiro semestre deste ano, verificou-se uma diminuição de 44,6% do número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais. De acordo com o INE, a redução foi de 80,4% quando comparo com o primeiro semestre de 2019.

Nos primeiros seis meses de 2021, o aeroporto de Lisboa movimentou 46,0% do total de passageiros (2,5 milhões) e registou um decréscimo de 55,4%, o mais acentuado dos três aeroportos com maior tráfego anual.

O aeroporto de Faro voltou a ocupar a 3ª posição entre os aeroportos com maior movimento de passageiros neste período (575 mil, uma quebra de 28,1%).

França foi o principal país de origem e de destino dos voos. O Reino Unido ocupou a segunda posição, apesar de registar os maiores decréscimos homólogos de passageiros desembarcados e embarcados (menos 62,4% e menos 65,6%, respetivamente). A Alemanha marcou o terceiro lugar.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt