A Boeing estará a negociar a venda de 500 aeronaves à China, avança a agência Bloomberg, citando fontes próximas da negociação. Os títulos da construtora americana valorizam, mesmo antes da abertura dos mercados nos EUA - o arranque das negociações, em Wall Street, é às 14h30 de LisboaIsto porque, a confirmar-se a informação, esta seria a primeira grande compra de jatos Boeing pela China desde a visita de Donald Trump àquele país, aindadurante o seu anterior mandato.Segundo a mesma fonte citada pela Bloomberg, as partes estão a negociar os detalhes, como os modelos de jatos, tipos e prazos de entrega, sendo que este potencial negócio pode ser o ponto central de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.Um negócio desta dimensão seria significativo para a operação da Boeing, que tem sido fortemente impactada pela tensão comercial entre as duas potências, após a tomada de posse de Trump, no início deste ano. No mesmo sentido, a empresa conseguiria também reduzir a desvantagem que atualmente tem em relação à Airbus - que tem conseguido crescer no país de Xi Jinping.Durante a sua viagem ao Médio Oriente no início deste ano, a Boeing garantiu algumas das suas maiores encomendas de sempre, com a Qatar Airways a concordar em comprar 160 aviões de fuselagem larga, e opções para mais 50, num pacote avaliado em cerca de 96 mil milhões de dólares, recorda ainda a Bloomberg.A notícia da agência chega no mesmo dia em que a Comissão Europeia voltou a defender o acordo comercial estabelecido com os EUA relativamente às tarifas impostas por Washington. “Alcançámos a meta”, disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maroš Šefčovič, em conferência de imprensa, em Bruxelas (Bélgica)..União Europeia e EUA fecham acordo comercial que traz "estabilidade". Falhada a isenção para o vinho