Comboio Celta suspenso a partir de domingo

Proibição de deslocações para o estrangeiro a partir do dia 31 leva CP a suspender serviço ferroviário entre Porto e Vigo, à semelhança do primeiro confinamento.
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A CP vai suspender a circulação do comboio Celta a partir deste domingo, 31 de janeiro. Não haverá a viagem diária entre Porto e Vigo devido à proibição de deslocações para o estrangeiro determinada pelo novo estado de emergência, que entra em vigor no mesmo dia.

"Na sequência da publicação das medidas que regulamentam o novo período de estado de emergência, a CP - Comboios de Portugal vai suprimir, até aviso em contrário, a circulação, em todo o trajeto, do comboio Celta", refere a nota de imprensa divulgada esta sexta-feira.

No sábado, dia 30, o comboio Celta com partida de Porto-Campanhã só vai circular até Valença. A viagem no sentido inverso será realizada normalmente.

No primeiro período de encerramento da fronteira, em meados de março, a CP também suspendeu o Celta, o Lusitânia e o Sud Expresso. Os dois últimos acabariam por não regressar aos carris mesmo depois da reabertura da fronteira, em 1 de julho.

A transportadora também vai alterar a circulação do comboio Raiano, que liga Entroncamento e Badajoz. A partir de domingo, este serviço apenas será realizado entre Entroncamento e Elvas.

Desta forma, a empresa evita a situação que ocorreu durante o primeiro período de fecho de fronteiras: entre 5 de maio e 7 de junho, já depois do primeiro período do estado de emergência, a automotora a gasóleo Allan que realiza este serviço circulou entre Portugal e Espanha sem que as autoridades se tivessem apercebido da situação, escreveu na altura o jornal Público.

Os passageiros que já tenham comprado bilhetes para viajar nos comboios que não se realizam, podem ser reembolsados, de acordo com as condições em vigor, recorda a empresa.

A partir da meia-noite de domingo regressa o controlo de fronteiras. As idas para o estrangeiro passam a estar proibidas, mas, e de acordo com o decreto publicado esta sexta-feira em Diário da República, há algumas exceções. Os cidadãos nacionais que estejam fora podem regressar a casa garante o ministério da Administração Interna (MAI). No caso da fronteira com Espanha, há oito pontos de passagem.

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