O UBS, maior banco da Suíça, anunciou esta quarta-feira, 30, que obteve um lucro líquido de 6.568 milhões de dólares (5.643 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano, mais 52% do que no mesmo período de 2024.A receita do banco, consolidado como um dos gigantes do setor na Europa após a aquisição do Credit Suisse em 2023, totalizou 37.429 milhões de dólares (32.134 milhões de euros) de janeiro a setembro, um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior.A entidade também divulgou os números do terceiro trimestre, no qual os lucros líquidos totalizaram 2.481 milhões de dólares, mais 74% do que no mesmo período de 2024, enquanto a receita cresceu 3,4% em relação ao ano anterior, totalizando 12.760 milhões de dólares."Conseguimos um excelente desempenho financeiro no terceiro trimestre de 2025, impulsionado por um forte dinamismo nos nossos negócios principais e uma execução disciplinada das nossas prioridades estratégicas", avaliou o presidente executivo (CEO) Sergio Ermotti no relatório de resultados.Ermotti também destacou o "balanço sólido e resistente em todos os tipos de ambientes" e a intensa atividade de clientes privados e institucionais que lhes permitiu aproximar-se dos sete biliões de dólares em ativos sob gestão, mais 4% do que em meados do ano.Em concreto, no terceiro trimestre os novos ativos líquidos da divisão de gestão global de patrimónios atingiram 38.000 milhões de dólares, e o total acumulado no ano elevou-se para 92.000 milhões, o que já quase cumpre o objetivo, de 100.000 milhões de dólares, fixado para todo o ano de 2025.O UBS também sublinhou que o processo de integração do Credit Suisse - adquirido a pedido do Governo suíço para evitar a respetiva falência - continua, com mais de 700.000 contas de clientes já transferidas de uma entidade para outra.Isto representa mais de dois terços das contas de clientes que o UBS previa transferir, destacou o relatório, acrescentando que a integração da divisão de gestão de ativos já foi praticamente concluída e que, no processo, foram economizados 10.000 milhões de dólares em custos um trimestre antes do previsto.No relatório, o UBS confirmou que solicitou licença para operar nos Estados Unidos, com o objetivo de atender os seus clientes na divisão de gestão de fortunas, e sublinhou a crescente implementação da inteligência artificial nas suas atividades.Esta opção levou o UBS a nomear até mesmo um conselheiro responsável por essa nova tecnologia (Daniele Magazzeni), que já é utilizada por 85.000 dos seus funcionários. .UBS passa de prejuízos a lucros de 1673 milhões no 1º trimestre