Continua de vento em popa e mantém-se como uma excepção que confirma a regra. A economia espanhola deverá superar as previsões de crescimento da OCDE para 2005 (3,4%, em vez dos 3% avançados em Maio) e vai manter esses níveis em 2006 (3,2%) e 2007 (3,3%). O consumo privado e a ligeira recuperação das exportações serão os motores da economia espanhola, que beneficiará de uma ligeira retoma dos países da União Europeia. Apesar do comportamento positivo, a OCDE adverte que o défice comercial pode atingir "níveis sem precedentes", sublinhando ainda que o facto de a inflação espanhola (na ordem dos 3,5% em 2005) ser mais elevada (um ponto percentual) do que na zona euro "continuará a deteriorar a competitividade" das companhias do país vizinho. A organização recomenda, por isso, uma política fiscal mais restritiva tendo em vista "reduzir a pressão da procura interna" e, por outro lado, preparar Espanha para "as consequências do envelhecimento da população".