As rendas das casas não podem aumentar acima de 2,24% no próximo ano. O valor é estipulado pelos dados divulgados pelo INE durante esta quarta-feira, dia 10 de setembro.As atualizações anuais fundamentam-se na média dos últimos 12 meses referente ao Índice de Preços de Consumidor (IPC), que é responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística. Em causa estão as normas do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) e no Novo Regime do Arrendamento Rural (NRAR), que envolvem a grande maioria dos contratos. Estão englobadas as rendas anteriores a 1990 e que não transitaram para o NRAU.A última estimativa apontava para um aumento máximo de 2,25%, mediante as previsões que existiam sobre a taxa de inflação para agosto. Ora, conhecidos os dados definitivos referentes àquele mês, foi conhecida uma correção no que diz respeito à subida máxima, para 2,24%.Trata-se de uma leve aceleração dos tetos colocados aos aumentos nas rendas face a 2025 (2,16%). Ao mesmo tempo, repete-se o abrandamento substancial por comparação com 2024 (as subidas máximas foram estipuladas em 6,94%).A atualização oficial será publicada pelo Governo durante este mês mas, por hábito, não há alterações significativas face aos valores recolhidos acerca do comportamento da economia em agosto..Inflação acelera em agosto para 2,8% com preço dos alimentos a disparar