OE2026: Ministro diz que CP é "casa de gente séria” e rejeita acusações de “promiscuidade”

Miguel Pinto Lus está a ser ouvido no parlamento, no âmbito da apreciação na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026
Miguel Pinto Luz explica privatização da TAP no Parlamento
Miguel Pinto Luz explica privatização da TAP no ParlamentoFOTO: LEONARDO NEGRÃO
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O ministro das Infraestruturas defendeu hoje a CP – Comboios de Portugal como uma “casa de gente séria” e rejeitou as acusações do Chega de “promiscuidade” e “falta de transparência” na transportadora ferroviária.

“CP minada? CP com indícios claros de compadrio, de benefício de privados? Convido o senhor deputado, apresente uma queixa ao Ministério Público, faça-o já em relação à CP, porque se eu tivesse esses indícios, eu fazia já”, respondeu Miguel Pinto Luz, em resposta ao deputado Francisco Gomes, do Chega, vincando que a CP “é uma casa que trabalha” e “de gente séria”.

O governante está a ser hoje no parlamento, esta sexta-feira, 31, no âmbito da apreciação na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026 e tinha sido questionado pelo deputado Francisco Gomes sobre alegada “promiscuidade” e “falta de transparência” na CP.

“Não é só daqui propalar que há corrupção, faça [queixa ao Ministério Público], diga da CP que indícios são esses, que eu não os tenho”, desafiou Pinto Luz.

Já em resposta ao PSD, o ministro admitiu que há um problema na manutenção da CP, que “necessariamente tem de ser reforçada” e adiantou que, segundo análise da transportadora, além dos cerca de 200 comboios que vão chegar nos próximos anos, “faltarão outros tantos, possivelmente”.

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