O ministro das Infraestruturas defendeu hoje a CP – Comboios de Portugal como uma “casa de gente séria” e rejeitou as acusações do Chega de “promiscuidade” e “falta de transparência” na transportadora ferroviária.“CP minada? CP com indícios claros de compadrio, de benefício de privados? Convido o senhor deputado, apresente uma queixa ao Ministério Público, faça-o já em relação à CP, porque se eu tivesse esses indícios, eu fazia já”, respondeu Miguel Pinto Luz, em resposta ao deputado Francisco Gomes, do Chega, vincando que a CP “é uma casa que trabalha” e “de gente séria”.O governante está a ser hoje no parlamento, esta sexta-feira, 31, no âmbito da apreciação na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026 e tinha sido questionado pelo deputado Francisco Gomes sobre alegada “promiscuidade” e “falta de transparência” na CP.“Não é só daqui propalar que há corrupção, faça [queixa ao Ministério Público], diga da CP que indícios são esses, que eu não os tenho”, desafiou Pinto Luz.Já em resposta ao PSD, o ministro admitiu que há um problema na manutenção da CP, que “necessariamente tem de ser reforçada” e adiantou que, segundo análise da transportadora, além dos cerca de 200 comboios que vão chegar nos próximos anos, “faltarão outros tantos, possivelmente”..OE2026: TAP parcialmente privatizada vai manter marca e empregos no país, garante Miguel Pinto Luz