Quase dois terços dos desempregados transitaram para emprego no 3.º trimestre

De acordo com as estatísticas de fluxos entre estados do mercado de trabalho, das 329,5 mil pessoas que se encontravam desempregadas entre abril e junho, 52,4% (172,7 mil) permaneceram nesse estado.
Quase dois terços dos desempregados transitaram para emprego no 3.º trimestre
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Quase dois terços dos desempregados no 2.º trimestre transitaram para o emprego no 3.º trimestre, num total de 100,7 mil pessoas, indicam dados divulgados esta quarta-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas de fluxos entre estados do mercado de trabalho, das 329,5 mil pessoas que se encontravam desempregadas entre abril e junho, 52,4% (172,7 mil) permaneceram nesse estado no trimestre seguinte, enquanto 30,6% (correspondentes a 100,7 mil) encontraram um emprego e 17,0% (56 mil) transitaram para a inatividade.

A síntese estatística mostra que 29,7% (44,6 mil) dos homens desempregados e 31,3% (56,1 mil) das mulheres desempregadas transitaram para o emprego.

De acordo com o INE, 37,1% dos desempregados de curta duração transitaram para o emprego no 3.º trimestre. No caso dos desempregados de longa duração, a percentagem dos que transitaram para o emprego é de 20,1%.

Dos jovens dos 16 aos 34 anos que no 2.º trimestre não estavam empregados, nem em educação ou formação (NEEF), 67,4% (118,4 mil) continuaram nesse estado no 3.º trimestre, enquanto 23,2% (40,7 mil) transitaram para o emprego e 10,6% (18,7 mil) passaram a frequentar o ensino ou formação.

Em comparação com o trimestre anterior, a percentagem de jovens que continuaram “sem emprego e sem frequentar um nível de educação ou formação aumentou 8,3 pontos percentuais”. No entanto, baixou 2,7 pontos percentuais em relação ao trimestre homólogo.

No 3.º trimestre, 80,7 mil trabalhadores que se encontravam no trimestre anterior a trabalhar por conta própria transitaram para a situação de trabalho por conta de outrem, situação que abrangeu 10,5% dos profissionais. Em simultâneo, 67,1 mil transitaram de trabalho por conta de outrem para trabalho por conta própria, o que abrangeu 1,5% das pessoas.

Do total de trabalhadores por conta de outrem que no 2.º trimestre “tinham um contrato de trabalho com termo ou outro tipo de contrato, 23,4% (162,2 mil) passaram a ter um contrato sem termo” no trimestre seguindo, refere ainda o INE.

A síntese estatística também permite verificar que, entre os dois trimestres, 94,9% das pessoas que se encontravam a trabalhar ao abrigo de um contrato sem termo continuaram nesta situação (3,57 milhões de pessoas), 2,7% dos que tinham um contrato sem termo passaram para um contrato com termo ou de outro tipo (100,2 mil), 23,4% dos que se encontravam com um contrato com termo ou outro tipo transitaram para um contrato sem termo (162,2 mil), e 61,7% dos que se encontravam com um contrato com termo ou outro tipo permaneceram nessa circunstância (428,1 mil).

Do universo de trabalhadores a tempo parcial no 2.º trimestre, 20,7% passaram a trabalhar a tempo completo no trimestre seguinte (58,6 mil pessoas), enquanto o inverso (passagem de tempo completo para tempo parcial) apenas se verificou com 0,8% (32,6 mil).

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