A Starbucks anunciou esta quinta-feira, 25 de setembro, que vai encerrar várias lojas com fraca performance, sobretudo na América do Norte, e avançar com o corte de cerca de 900 postos de trabalho. A medida insere-se no plano de reestruturação liderado pelo novo CEO, Brian Niccol, que envolve um investimento de aproximadamente mil milhões de dólares (cerca de 850 milhões de euros).O objetivo é devolver às lojas o ambiente clássico de cafetaria, reduzir tempos de espera e tentar recuperar as vendas, num momento em que a procura por bebidas premium nos Estados Unidos tem arrefecido, segundo é citado pela Reuters.“Durante a análise, identificámos locais onde não conseguimos oferecer a experiência que os clientes e parceiros esperam, ou onde não vemos viabilidade financeira. Essas lojas serão encerradas”, explicou Niccol numa carta enviada aos colaboradores.Os cortes vão incidir sobretudo nas equipas de suporte, sendo também eliminadas várias posições que ainda estavam em aberto. No final de 2024, a empresa empregava cerca de 10 mil pessoas em funções fora das cafetarias.No conjunto, o número de lojas próprias da Starbucks na América do Norte deverá encolher 1% em 2025, já considerando as aberturas feitas desde o início do ano.A empresa enfrenta ainda desafios fora dos EUA e procura vender uma participação no seu negócio na China, onde o consumo tem abrandado e a concorrência se intensifica..Starbucks compra chás Teavana por 620 milhões de dólares