Concorrência sem oposição à compra de negócio de crédito ao consumo da Unicre pelo Novo Banco

Numa publicação feita no seu portal, a AdC refere que este organismo deliberou, no dia 10 de dezembro, “adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”.
Concorrência sem oposição à compra de negócio de crédito ao consumo da Unicre pelo Novo Banco
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O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à compra da unidade de negócio Unibanco pelo Novo Banco, argumentando que não deverá criar entraves à concorrência no mercado nacional.

Numa publicação feita no seu portal, a AdC refere que este organismo deliberou, no dia 10 de dezembro, “adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”.

Na mesma nota, a AdC assinala que esta operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A notificação da operação de concentração de empresas foi recebida pela AdC em 30 de setembro de 2025, com efeitos a partir de 05 de novembro de 2025.

Com esta operação, o Novo Banco adquire o controlo exclusivo sobre esta unidade de negócio de crédito ao consumo do Unibanco, incluindo as atividades, ativos e passivos a si associados, atualmente detidos e explorados pela Unicre.

As duas entidades já tinham anunciado, em 31 de julho, a celebração de um acordo para a compra do negócio de crédito ao consumo da Unicre.

A Unicre é uma instituição financeira de crédito com atividade na concessão de crédito ao consumo, emissão e gestão de cartões de crédito, mediação de seguros em produtos financeiros, bem como na atividade de 'acquiring', a qual detém e explora a unidade de negócio Unibanco.

A Unibanco dedica-se à oferta de produtos e serviços financeiros, nomeadamente crédito ao consumo e cartões de crédito, a clientes particulares e empresariais em Portugal.

Em novembro, três sindicatos do setor bancário afetos à UGT alertaram que apenas passarão para o Novo Banco 50% dos cerca de 100 trabalhadores afetados por esta operação.

Entre a metade restante, “a maioria terá propostas de reforma antecipada e a alguns serão propostas rescisões” por mútuo acordo, informa um comunicado assinado pelo Sindicato do Setor Financeiro Mais, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN).

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Autoridade da Concorrência tem dúvidas sobre compra da Unicre pela SIBS

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