CTT diz que atual modelo de serviço postal deixará de ser viável após 2028

O CEO dos CTT justificou essa convicção com o facto de os volumes estarem "a cair tanto" que os preços irão tornar-se "desproporcionalmente elevados".
João Bento, CEO do grupo CTT. Foto: Gerardo Santos/Global Imagens
João Bento, CEO do grupo CTT. Foto: Gerardo Santos/Global Imagens
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O presidente executivo (CEO) dos CTT afirmou esta terça-feira, 4, que o atual modelo de financiamento do serviço postal universal vai deixar de ser viável após 2028, pelo que é preciso encontrar novas formas de financiá-lo.

João Bento falava no Capital Markets Day 2025 dos CTT, durante o qual a equipa de gestão está a apresentar a estratégia e objetivos para o triénio 2026-28.

"É a nossa forte convicção, eu diria que é a minha absoluta certeza pessoal, que o atual modelo de financiamento para o Serviço Postal Universal deixará de ser viável após 2028", afirmou o gestor.

O CEO dos CTT justificou essa convicção com o facto de os volumes estarem "a cair tanto" que os preços irão tornar-se "desproporcionalmente elevados".

Por isso, "há uma necessidade - e temos estado a trabalhar nisso de forma consistente – de encontrar novas formas de financiamento" para o serviço postal universal (SPU).

"Esta é uma das coisas que, nesse aspeto, precisa de ser feita e iniciada ao longo do próximo período estratégico", acrescentou João Bento.

Os CTT têm como objetivo alcançar a liderança na logística do comércio eletrónico ibérico no triénio 2026-28.

João Bento, CEO do grupo CTT. Foto: Gerardo Santos/Global Imagens
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