Fundo A2E da EDP apoia pela primeira vez um projeto de acesso à energia no Brasil

O projeto é "um sistema de bombagem solar desenvolvido pelo Instituto Puxirum, que irá garantir o acesso contínuo a água potável numa comunidade da Amazónia", diz a energética em comunicado.
Fundo A2E da EDP apoia pela primeira vez um projeto de acesso à energia no Brasil
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A EDP anunciou esta segunda-feira, 17, que vai apoiar, pela primeira vez, um projeto de acesso à energia no Brasil através do Fundo A2E, que visa levar energia às comunidades desfavorecidas nas economias emergentes, nomeadamente em África.

O projeto que será apoiado por esta iniciativa da EDP é "um sistema de bombagem solar desenvolvido pelo Instituto Puxirum, que irá garantir o acesso contínuo a água potável numa comunidade da Amazónia", sendo um dos nove projetos selecionados em mais quatro países, no âmbito da 7.ª edição do Fundo, que conta com um financiamento total de um milhão de euros.

O Instituto Puxirum brasileiro levará o projeto Puxirum d’Água à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, em Manaus, garantindo acesso contínuo e seguro a água potável através da reabilitação do sistema de abastecimento e da instalação de um sistema de bombagem solar, que reforça a autonomia energética, a gestão comunitária e a resiliência climática da comunidade amazónica, lê-se no comunicado enviado à Lusa.

De acordo com a energética nacional, "as iniciativas desta edição, que recorrem a soluções solares descentralizadas e de armazenamento de energia, irão melhorar o acesso a cuidados de saúde, água potável e educação para mais de 330 mil pessoas diretamente e cerca de 840 mil indiretamente".

Entre as mais de 200 candidaturas recebidas, foram selecionadas oito organizações sem fins lucrativos e uma com fins lucrativos, com projetos que visam combater a pobreza energética e promover o desenvolvimento sustentável no Quénia, Maláui, Moçambique, Nigéria e Brasil.

"A transição energética justa é uma causa global e uma das principais prioridades da EDP; com o Fundo A2E, reforçamos o compromisso de reduzir a pobreza energética, que ainda afeta cerca de 660 milhões de pessoas em todo o mundo", disse a administradora executiva da EDP, Vera Pinto Pereira.

No âmbito deste Fundo que existe desde 2018, foram apoiados 56 projetos em oito países, sete africanos e um na América Latina, com um investimento global de 5,5 milhões de euros, beneficiando mais de 855 mil pessoas diretamente e mais de nove milhões indiretamente.

Os nove projetos selecionados incidem sobre energia, saúde, educação e acesso a água potável, com um denominador comum, que é o uso de soluções solares descentralizadas para melhorar a qualidade de vida em comunidades vulneráveis de cinco países.

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