O índice PSI é a referência na bolsa de Lisboa e subiu 29% entre a primeira e a última sessões de 2025. No caminho, quebrou a marca dos 8.400 pontos pela primeira vez desde 2009, num sinal claro de confiança dos mercados.O ano que agora termina foi particularmente positivo para os mercados à escala global, com vários índices de referência a subirem acima dos níveis da inflação nas respetivas economias. As praças europeias estão entre os melhores exemplos desta tendência (a que acresce a valorização do euro face ao dólar) e a bolsa de valores de Lisboa não fugiu à regra.O PSI iniciou o ano perto dos 6.400 pontos. Depois de primeiro anúncio de tarifas de Donald Trump fazer cair os mercados em todo o mundo, no dia 2 de abril, em maio o índice acabaria por alcançar o patamar máximo do mês de março e quebrava mesmo os 7.000 pontos. Foi já em outubro que pulverizou os 8.000 pontos e, em novembro, o índice registou máximos de 16 anos, tendo negociado acima dos 8.500 pontos.O ânimo acabaria por ser atenuado na reta final do ano e o PSI ronda os 8.240 pontos nesta quarta-feira, 31 de dezembro. A sessão mais curta e deverá ter um volume de transações muito abaixo dos dias mais movimentados, como é natural nesta altura do ano.Tudo somado, o PSI vai consumar o melhor ano desde 2009 (naquele ano, chegou a negociar acima de 8.900 pontos). Na origem está o crescimento da economia nacional, a par de alguma estabilidade política, que coloca Portugal acima de vários parceiros europeus, desde logo a Alemanha (em recessão económica) e França (num quadro de profunda instabilidade política). De resto, o alemão DAX avançou 23% e o francês CAC 40 ganhou 10%, em 2025..Bolsa de Lisboa fecha em alta com Semapa a crescer mais de 5% .Regresso da Teixeira Duarte ao PSI marca recuperação após “anos desafiantes”