Governo atribui 48 milhões de euros a projetos centrados na mobilidade e transição energética

Na segunda quinzena de outubro, a Agência para o Clima voltou a apoiar projetos ligados às energias verdes. A maioria do valor destina-se à mobilidade sustentável, com foco nos transportes públicos.
A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho
A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça CarvalhoFOTO: EDUARDO COSTA/LUSA
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A Agência para o Clima financiou, com 48 milhões de euros, projetos e medidas com foco na sustentabilidade, na segunda quinzena de outubro. Os fundos são provenientes do Fundo Ambiental e do PRR.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Energia, que comanda aquele organismo, faz saber que os pagamentos chegaram "nos últimos 15 dias de outubro". Em causa estão os objetivos de "sustentabilidade, mobilidade verde e transição justa", que poderão gerar "maior conforto térmico nas habitações", a título de exemplo.

Através do Fundo Ambiental, o financiamento ultrapassa os 40 milhões de euros. Neste âmbito, destaque para os 36,6 milhões de euros destinados a apoiar a mobilidade sustentável, com incentivos à utilização de transportes públicos.

Do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) chegam cerca de 7,9 milhões de euros. Quase metade deste valor destina-se aos Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAES2023) e Vale Eficiência.

O Hub Azul, por seu turno, recebeu 2,6 milhões de euros, com o propósito de "financiar o desenvolvimento e modernização de infraestruturas e polos de inovação ligados à economia azul", de acordo com o documento. Nesta vertente, inserem-se os projetos Blue Hub School, centros de comando para veículos não tripulados e reforço de capacidades de investigação e vigilância marinha.

Estes pagamentos na sequência de medidas anteriores, também anunciadas pelo Executivo, permitem avanços em matéria de “transição energética, sustentabilidade ambiental e a inovação tecnológica”, de acordo com a ministra do Ambiente e Energia.

Maria da Graça Carvalho salienta que aqueles são fatores decisivos para tornar a economia nacional "mais verde, resiliente e competitiva”, tendo em vista a redução do consumo de energia e das emissões, assim como para tornar a mobilidade urbana mais eficiente.

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